O círculo, com sua forma suave e contínua, é frequentemente usado como um símbolo de unidade, totalidade e infinitude.  Sua simetria e equilíbrio proporcionam uma sensação de harmonia e serenidade. Mas não é isso que quero pronunciar com essa serie. 

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Penso que os movimentos do círculo, na arte, vão além das formas físicas. Eles podem representar ciclos naturais, sim, como os movimentos do sol, ou ainda, processos de transformação e renovação interna. Existe, por isso, também nesse trabalho, a abordagem do movimento interno do círculo,

(ou do Ser interior). 

Criando divisões variadas no círculo, sugiro uma identidade para cada um, utilizando simbolicamente de camadas que se refinam à medida que o fator tempo se apresenta. Ele, o tempo, aos poucos vai levando as formas para patamares mais elevados, à medida que se distanciam do plano inferior, convidando o observador a refletir sobre o significado da jornada de sua vida, do seu momento no tempo presente e do legado de sua existência como um todo.